A felicidade
Epicuro e a Felicidade
· Epicuro (341 – 271 a. C.) recomenda o caminho do prazer (hedonismo);
· A felicidade resulta da satisfação dos desejos;
· No mundo tudo é material;
· No ser humano tudo é sensação;
· Ser feliz é sentir prazer;
· Todos buscam o prazer e fogem da dor;
· É preciso criar as condições para ter apenas prazer;
· Prazer é ausência de dor.
O que causa infelicidade – como ser feliz
· Crenças e religiões causam angústias e infelicidade: fomentam o medo de punições e da intervenção divina na vida humana;
· Compreender que tudo é matéria faz com que o medo dos deuses não tenha sentido;
· Medo da morte (de um ente querido ou de si mesmo) traz angústia e infelicidade;
· Compreender que a morte não é nada já que tudo é matéria e sensação e a morte leva à ausência de sensação;
· Ter consciência disso tudo leva a viver essa vida que flui e a não querer o que não existe (imortalidade e infinitude);
Os desejos
· É preciso e eliminar certos desejos e manter outros, mas de modo moderado;
· Há desejos naturais e necessários: comer, beber e dormir.
· Há desejos naturais e desnecessários: comer alimentos caros, dormir em lençóis de seda.
· Há desejos não naturais e desnecessários: riqueza, fama e poder.
· O melhor é querer o que é natural e necessário, com moderação;
· Essa conduta não traz decepções.
· Essa escolha é racional: escolher os prazeres mais duradouros e que encantem o espírito.
· A escolha racional dos prazeres: autarquia.
· Indiferença (felicidade suprema): ataraxia .
Os Estóicos e o amor ao destino
· Felicidade é viver se acordo com a ordem cósmica do mundo;
· É preciso amar o destino que está inscrito nessa ordem cósmica;
· Se não sabemos qual é nosso destino, então devemos amar o acaso;
· O “Kosmos” é composto de matéria e inteligência ativa (Providência);
· A Providência pode ser associada a Deus, mas um Deus imanente que se confunde com a natureza;
· Tudo o que acontece tem uma razão de ser, então tudo é necessário;
· O que não pode deixar de ser deve ser percebido como bom;
· O bem individual deve se submeter ao bem universal;
· Ser feliz não é ter tudo o que se deseja (isso não se realizaria e não seríamos felizes);
· Há coisas que dependem de nós e coisas que não dependem de nós;
· Por exemplo: ser bom e generoso depende de nós, mas conquistar o ser amado não depende;
· O ser humano é dotado de vontade: para querer ou não as coisas, embora possa ser obrigado a fazer o que não quer;
· A felicidade está em querer somente o que depende de mim e o que me faz feliz.
Como agir:
· Coisas boas: o que depende de nós e que nos fazem felizes;
· Coisas más: o que depende de nós mas não nos fazem felizes;
· Coisas indiferentes: não dependem de nós e com elas não devemos nos preocupar, como a morte.
Infelicidade:
· Não evitar as coisas más e se preocupar com as coisas indiferentes.
Objetivo dos Estóicos:
· Apatia e ataraxia.
Amor Fati:
· Amor aos fatos, ao destino, ao acaso.
· Tudo faz parte da ordem universal, por isso tudo o que acontece e que não depende do ser humano é bom.
· Devemos querer o que somos, o que acontece, como se fosse também da nossa vontade;
· Devemos afirmar a vida, que são os acontecimentos, e não renegá-la visando um mundo que não existe.
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